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- De quase esquecido a promessa no gol, Alisson Gabriel conquista aprovação no Clube Vital SAF de Ibiúna/SP
Após não receber retorno do 3º Milênio, jovem goleiro deu a volta por cima, foi aprovado em avaliação e agora sonha alto vestindo as cores do Clube Vital SAF Créditos: Fernando Antônio Reportagem Especial – Por Fernando Antônio | Sport News Radio Nem todo goleiro que defende um chute no ângulo está apenas salvando um gol. Alguns estão, na verdade, defendendo a própria história. É o caso de Alisson Gabriel, que transformou frustração em combustível para escrever um novo capítulo na carreira. O jovem arqueiro participou de uma avaliação no 3º Milênio com grandes expectativas. Saiu de lá sem a resposta que sonhava. Para muitos, seria o fim da linha. Para ele, foi o início da reação. “Não ter retorno foi doloroso, mas me fez querer provar meu valor”, contou, com a serenidade de quem já aprendeu que o futebol testa primeiro a paciência e só depois o talento. Dias depois, veio a oportunidade no Clube Vital Academia de Futebol SAF, em Ibiúna/SP. Novamente, luvas nas mãos e coração acelerado. Desta vez, o resultado foi diferente: aprovação confirmada. A fênix, símbolo de renascimento, ganhou carne, osso e uniforme de goleiro. Do silêncio à consagração O que mais impressionou a comissão técnica não foi apenas o reflexo rápido ou a saída precisa do gol, mas a postura. Alisson Gabriel transmite segurança, orienta a defesa, joga com os pés quando necessário e encara cada treino como se fosse final de campeonato. “Ele chegou com vontade, humildade e fome de vitória. É um atleta que se encaixa no nosso projeto de formar e revelar talentos”, avaliou um dos membros da coordenação do Vital SAF. O futuro no horizonte Agora, Alisson Gabriel treina firme para conquistar seu espaço na equipe e, quem sabe, despertar o interesse de clubes maiores. Com apenas o início dessa nova fase, já se tornou exemplo de resiliência para outros jovens que enfrentam portas fechadas no futebol. A mensagem que ele deixa é simples, mas poderosa: “O não que recebi foi o empurrão que eu precisava. Hoje, estou pronto para voar mais alto.” E assim, como uma fênix que renasce das cinzas, Alisson Gabriel prova que no futebol — e na vida — o fim de uma história pode ser apenas o começo de outra.
- Guilherme Vinícius desperta interesse do Ituano e pode se apresentar ao clube em setembro
Jovem meia destro se destacou em avaliação no Complexo Desportivo Comunitário e entra no radar do clube paulista, segundo jornalista esportivo Fernando Antônio Créditos: Fernando Antônio A bola rolava em mais uma avaliação da academia MB Soccer quando, meteoricamente, Guilherme Vinícius começou a comandar o meio-campo com a naturalidade de quem nasceu pra isso. Dono de uma perna direita inteligente, o jovem armador mostrou categoria, passes precisos e uma leitura de jogo rara para sua idade. O que era pra ser só mais um dia de observação virou oportunidade real: o olheiro do Ituano, que esteve presente na atividade realizada no Complexo Desportivo Comunitário, saiu impressionado com o desempenho do atleta. Segundo apuração da Sport News Radio , Guilherme foi convidado a se apresentar ao clube paulista já em setembro, abrindo caminho para um possível início nas categorias de base do Galo de Itu. Guilherme é daqueles meias que enxergam o jogo dois passos antes. Distribui bem, quebra linhas com passes verticais e tem bom controle de bola mesmo sob pressão. Além disso, se movimenta bem entre as linhas e se destaca pela tomada de decisão — o tipo de perfil técnico que cada vez mais escasseia nas bases do futebol brasileiro. A oportunidade de vestir a camisa do Ituano, clube que nos últimos anos tem investido forte na formação de jovens atletas, pode ser o início de um novo capítulo na trajetória do garoto. Resta agora aguardar o desfecho das conversas e, claro, manter o foco — porque talento, Guilherme já mostrou que tem de sobra. Siga acompanhando no portal Sport News Radio todas as novidades sobre as promessas do futebol alagoano.
- Fernando impressiona observador do Ituano e pode pintar no Sub-15 do clube paulista
Centroavante raiz, com faro de gol e leitura de área, jovem de Marechal Deodoro foi avaliado por observador do Ituano e já mira o Paulistão da base. Créditos: Fernando Antônio Na beira do campo, olhos atentos e prancheta na mão. O olheiro do Ituano, Wedson - mais conhecido como Chico - acompanhava cada movimento no Complexo Desportivo Comunitário Primeiro de Maio. E bastaram poucos minutos de bola rolando para um nome ser rabiscado com destaque: Fernando, centroavante de apenas 14 anos e 1 metro e 79 de altura, joia da academia MB Soccer, com sede em São Paulo. Fernando não precisou de muitos toques para mostrar quem é. Atacante de área nato, daqueles que respiram gol, ele faz o simples com eficiência e o difícil com coragem. Com um jogo físico apurado para a idade, segura bem os zagueiros na parede, gira com força e inteligência, ataca os espaços com tempo de bola refinado. Na área, se posiciona como um veterano. Fora dela, encara o um contra um sem medo, vai pra dentro com ousadia e confiança. Na avaliação do Ituano, clube tradicional do futebol brasileiro com ênfase também na revelação de talentos, o garoto mostrou personalidade de gente grande. O interesse foi imediato: Fernando será avaliado no elenco Sub-15 dia 11 de agosto. Como o Campeonato Paulista da categoria já está na reta final, o clube ainda estuda se o encaixe será agora — em um sprint final — ou se ele será preparado com calma para a próxima temporada. Créditos: Fernando Antônio Mais que força e presença física, Fernando de 1 metro e 79 de altura, chama atenção pela leitura de jogo e pela inteligência no ataque. “A parede dele é muito boa, difícil de tirar”, comenta um dos treinadores da MB Soccer, Toninho. “Mas não é só força. Ele sabe o tempo de cada jogada. Se coloca bem, antecipa, cabeceia com qualidade. É aquele tipo de atacante que finaliza a jogada, mas também cria”, completa. A oportunidade de ser observado por um clube de Série B do Brasileirão e com base estruturada como o Ituano é mais um passo para o garoto que sonha alto, mas pisa firme. A MB Soccer, responsável pela formação técnica e disciplinar do atleta, celebra o momento e já prepara a logística para que ele siga em avaliação dia 11 de agosto.
- CRB e CSA: quem tem mais chances reais de classificação na Copa do Brasil?
Enquanto a Série B afunila e a Série C pega fogo, os rivais alagoanos seguem tentando se encontrar também na Copa do Brasil. Mas quem realmente tem bola, elenco e nervos pra seguir vivo na competição mais traiçoeira do país? Confira a análise completa do jornalista Fernando Antônio. A pergunta que agita os bares de Maceió, os grupos de WhatsApp e os bastidores da imprensa: qual dos dois gigantes alagoanos vai mais longe na Copa do Brasil — CRB ou CSA? Vamos aos fatos — e às entrelinhas. CRB: O Galo chega a esta fase da Copa do Brasil com moral. Tem um time bem organizado taticamente, uma defesa sólida e um ataque que, mesmo irregular, tem nomes decisivos como Thiaguinho. O empate fora de casa no jogo de ida deu confiança no vestiário. A experiência do elenco em jogos grandes e o estilo mais reativo ajudam nas partidas de mata-mata. A pressão existe, mas o CRB já mostrou que sabe suportar. Ponto de atenção: o time vai ter dificuldade de propor o jogo, mas quando precisar buscar o resultado pode se lançar a frente. Se for pressionado cedo, pode sofrer, mas reagir. CSA: O Azulão, por outro lado, encara a Copa do Brasil como uma espécie de redenção no ano. A boa atuação no Rei Pelé no jogo de ida reacendeu o torcedor. O time tem a raça como sua principal virtude, mas falta consistência. A classificação depende de um jogo perfeito fora de casa — e isso, convenhamos, tem sido raro. Mas o CSA já mostrou que quando se fecha, consegue arrancar resultado. Ponto crítico: emocional. A equipe se abala fácil e tem um histórico recente de decisões mal administradas. Vai precisar ser fria como nunca. Análise provocativa: Se a decisão fosse só pelo futebol recente, o CRB leva vantagem. Mais regular, mais inteiro, mais pronto. Mas a Copa do Brasil é traiçoeira, adora uma zebra e não perdoa cochilo. O CSA vem como franco-atirador. E, às vezes, é nessa condição que o improvável acontece. O Galo joga com a vantagem de jogar no Estádio Rei Pelé. O Azulão joga com a urgência. O primeiro tem o controle. O segundo, a faca nos dentes. Na Copa do Brasil, isso pode virar tudo — ou nada.
- Professor de jiu-jitsu, educador social e inspiração para a juventude, Robson Xavier usa o tatame como sala de aula e constrói um legado de cidadania e esporte na Massagueira
Ao Sport News Radio, o professor falou sobre sua missão, os desafios da comunidade e o sonho de um espaço mais estruturado para acolher ainda mais jovens. Créditos: Fernando Antônio Ele não veste capa de super-herói. Usa kimono. E há quase uma década, Robson Xavier comanda um projeto social que ensina jiu-jitsu na Massagueira. Mais do que golpes e técnicas de chão, ele forma caráter, disciplina e sonhos. Na Massagueira, o jiu-jitsu se tornou rota de escape e de transformação. A realidade aqui é dura. Mas a garotada tem energia, tem vontade. No tatame, eles aprendem respeito, disciplina e superação. O esporte segura muita gente longe do erro, afirma o professor, que já viu alunos virarem campeões e outros se reencontrarem como cidadãos. Mesmo com tantos frutos colhidos, Robson Xavier sonha mais alto: quer uma sede mais estruturada para o projeto. Um espaço melhor, onde o jiu-jitsu possa alcançar ainda mais vidas. A gente precisa de apoio. De parceiros que entendam que investir no esporte é investir no futuro da comunidade. Com estrutura, dá pra fazer muito mais,conclui o professor.
- CSA recebe o Vasco no Rei Pelé: arquibancada fervendo, bola rolando e sonho vivo na Copa do Brasil
Azulão do Mutange encara o Gigante da Colina em Maceió e aposta na força do estádio lotado para largar na frente no confronto decisivo. Confira a reportagem especial do jornalista esportivo Fernando Antônio. Jogadores do CSA, usando uniforme azul e branco, se reúnem em círculo no gramado antes do início da partida, com o estádio lotado ao fundo e a torcida azulina em clima de apoio e expectativa. - Foto: Allan Max/CSA É noite de Rei Pelé cheio. É noite de Copa do Brasil. É noite em que Maceió vira o centro das atenções. O CSA recebe o Vasco nesta quarta-feira (30), pelo jogo de ida das oitavas de final, e a cidade já vive o clima de decisão. A equipe comandada por Higo Magalhães chega embalada pela classificação dramática sobre o Grêmio e quer repetir a receita: intensidade, apoio da torcida e nervos no lugar. “O Rei Pelé é nosso caldeirão. Vamos fazer valer o mando com inteligência e coração”, disse o técnico em coletiva. A torcida azulina promete comparecer em peso. Ingressos esgotados, bandeiras tremulando e clima de final. Em campo, nomes como Naninho, Guilherme Cachoeira e Tiago Marques são os pilares do ataque, enquanto Camacho comanda a engrenagem do meio-campo. O Vasco vem com elenco estrelado, mas o CSA sabe que mata-mata não tem favorito fixo. Quem manda é o momento. E o Azulão quer escrever mais uma página épica diante da sua gente.
- CRB na Copa do Brasil: o que Eduardo Barroca prepara para surpreender o Cruzeiro
Galo da Pajuçara visita o Cruzeiro no Mineirão pelas oitavas de final e tenta levar decisão viva para o Rei Pelé com estratégia firme e cabeça fria. Confira a reportagem especial com jornalista esportivo Fernando Antônio. Treinador do CRB, Eduardo Barroca, conversa com três jogadores, Segóvia, Alemão e Gegê, durante treino no CT Ninho do Galo. - Foto: Francisco Cedrim/CRB Não vai ser no grito. Vai ser na bola. O CRB vai embarcar rumo a Belo Horizonte com os pés no chão e a mente afiada. O duelo contra o Cruzeiro, na quarta-feira (30), pelas oitavas da Copa do Brasil, representa mais do que um desafio técnico: é o teste de maturidade de um time que precisa reencontrar a si mesmo. Sob o comando de Eduardo Barroca, o Galo busca equilíbrio. “Não adianta se atirar ou se retrair demais. Nosso jogo é de inteligência e entrega”, declarou o treinador durante treino no CT Ninho do Galo, em tom firme. O discurso casa com o momento: o CRB vive oscilação na Série B, mas sabe que o mata-mata é outra história. O elenco treinou finalizações, bola parada e jogadas de transição curta. O meia Gegê e os zagueiros Alemão e Segóvia são as apostas para encaixar contra-ataques, enquanto Alemão e Segóvia lideram a retaguarda com a casca de quem já enfrentou batalhas duras, o meia Gegê é líder de assistências. “A gente respeita, mas não teme. O grupo sabe o que representa essa camisa”, disse o meia. A ordem é clara: voltar de BH com o confronto vivo. Um empate é visto como vitória moral. E se pintar uma bola solta, uma jogada trabalhada, o Galo quer morder.
- Adryan Gabriel, garoto de 15 anos, que já impõe respeito na base
Zagueiro e volante, Adryan mostra vigor físico, inteligência tática e já está há um mês em São Paulo em busca do seu espaço no futebol nacional Por Fernando Antônio para Sport News Radio Créditos: Fernando Antônio Com a maturidade de quem carrega a responsabilidade desde cedo, Adryan Gabriel, aos 15 anos, já entende que o futebol exige mais do que talento — pede entrega. Natural de Marechal Deodoro, Alagoas, o jovem defensor vive um novo capítulo há um mês em São Paulo, onde veste com orgulho a camisa da base e chama atenção pelo vigor físico e leitura de jogo apurada. Atuando tanto como zagueiro quanto como volante, Adryan se destaca pelo toque refinado na saída de bola e pela capacidade de dar profundidade às jogadas, conectando a defesa ao ataque com naturalidade. Mas é no momento do desarme que ele vira fera: não tem medo do confronto, encara divididas com raça e encara cada lance como se fosse uma final de campeonato. “Eu vim pra cá pra crescer e mostrar que tenho o que é preciso. Não tenho medo do desafio”, diz Adryan, com a calma de quem já entende o peso do sonho. Sem estrelismo e com os pés fincados no chão, Adryan Gabriel representa a nova safra de talentos alagoanos que estão cruzando fronteiras. Em campo, mostra qualidade. Fora dele, carrega a humildade de quem sabe que a caminhada é longa — mas ele já começou a deixá-la marcada com pegadas firmes.
- Benjamin Santos coleciona títulos na base do Grêmio e vive o auge de sua segunda convocação para a Seleção Brasileira Sub-17
A trajetória do atacante alagoano de 16 anos que começou no projeto Furacão, em Maceió, e ganhou força graças à coragem de um garoto que deixou a família aos 12 anos para viver um sonho em Porto Alegre Por Fernando Antônio para Sport News Radio Créditos: Staff Image/CBF Nem todo craque nasce com holofotes. Alguns brilham primeiro nas quadras empoeiradas, nos treinos de bairro e nas promessas feitas com o coração. É o caso de Benjamin Santos, 16 anos, atacante cerebral e vitorioso nas categorias de base do Grêmio. Hoje, ele veste com orgulho a camisa da Seleção Brasileira Sub-17 — e já é a segunda vez que carrega o escudo da CBF no peito. A caminhada começou longe do Sul. Foi no Projeto Furacão, em Maceió, sob o comando de Aldo, que Benjamin chamou atenção. Quem conta é o empresário Leandro Chiquinho, peça fundamental na guinada da carreira do garoto: "O Aldo me falou do Benjamin e que ele já tinha um teste agendado no Grêmio. Eu fui com ele. O menino passou. Só que como ele tinha 12 anos, não podia ainda ficar no alojamento do clube. Então ficou numa pensão na frente do CT, sozinho, longe de pai e mãe. Não foi fácil." Aos 14, enfim, veio o alojamento oficial e a estrutura de um clube gigante. Alimentação balanceada, rotina de treinos, acompanhamento psicológico e técnico. A performance decolou. “Foi quando ele realmente evoluiu. Ganhou corpo, disciplina e confiança. E hoje tá aí, de novo, com a camisa da Seleção Brasileira”, completa Leandro. Benjamin é símbolo da resiliência nordestina no futebol. Um garoto que trocou o calor de Maceió pelo frio de Porto Alegre, o aconchego do lar pela rotina dura dos sonhos. Campeão por onde passou na base do Grêmio, tem talento de sobra, mas carrega também uma história que inspira. Se depender da sua entrega e da sua história, Benjamin Santos não vai parar por aqui. O futuro parece já ter convocado esse alagoano de alma valente.
- Das ondas do Francês ao topo em Ubatuba: Amando Tenório avança no Dream Tour
Deodorense brilha no litoral paulista, vence bateria e garante vaga no terceiro round da elite do surfe nacional Por Fernando Antônio para Sport News Radio Créditos: Fernando Antônio O mar estava encrespado em Ubatuba, mas quem ditou o ritmo das ondas foi o alagoano Amando Tenório. O surfista da Praia do Francês avançou com autoridade para o 3º round do Dream Tour 2025 após vencer sua bateria contra outros dois competidores, mostrando que talento do Nordeste também quebra em águas do Sudeste. Com manobras bem encaixadas e leitura apurada do swell, Amando mostrou confiança desde o início da bateria. “Eu entrei com foco total. Sabia que era uma disputa difícil, mas me senti bem com a prancha, achei as melhores ondas e consegui fazer o meu surfe”, comentou o atleta logo após sair do mar. Natural de Marechal Deodoro, Amando Tenório vem se destacando nas principais competições do circuito nacional e já é apontado como uma das promessas da nova geração do surfe brasileiro. Agora, ele se prepara para o próximo round com moral elevada e os olhos voltados para voos ainda maiores nas águas de Ubatuba.
- Futebol feminino em Marechal Deodoro: estrutura tem, mas falta quem lidere os sonhos das meninas
Com campos, quadras cobertas e investimentos públicos à disposição, cidade histórica precisa agora de técnicos, projetos e lideranças para o futebol feminino sair do papel Por Fernando Antônio para Sport News Radio Créditos: Fernando Antônio A quadra já foi pintada. As traves estão firmes. A estrutura existe — e ela veio com força nos últimos anos, fruto de investimentos da Prefeitura de Marechal Deodoro e do Governo de Alagoas em praças esportivas. Mas ainda assim, o futebol feminino local patina no zero a zero. Falta algo que não se compra com verba: gente disposta a liderar, ensinar e transformar . Educadores físicos apontam que há espaços adequados para treinar, como os ginásios de Taperaguá, Massagueira, Barra Nova, Poeira e Barro Vermelho, mas não há técnicos e líderes especializados em iniciação esportiva para meninas que estejam dispostos a encarar esse desafio. “A gente precisa de treinadores preparados, que entendam as fases do desenvolvimento da atleta, e que acompanhem essas jogadoras do início ao amadurecimento — como cidadãs e como futuras profissionais”, diz uma mãe de jogadora de 13 anos. Com a Copa do Mundo Feminina de 2027 confirmada no Brasil, Marechal Deodoro tem diante de si a chance de ouro para sair do banco de reservas e entrar de vez no jogo da inclusão. Nunca houve momento mais propício: o país inteiro vai respirar futebol feminino, e investir agora na base local é mais do que desenvolvimento — é pertencimento. As meninas deodorenses podem sim sonhar com estádios cheios, camisas oficiais e até seleção, mas pra isso é preciso começar já. A Copa vem aí, e Marechal Deodoro não pode assistir de fora. Enquanto o talento segue pedindo passagem nas ruas e nos pátios das escolas, falta um projeto com começo, meio e continuidade. É preciso formar com inclusão, respeitando as particularidades do feminino e dando protagonismo às meninas. Marechal Deodoro já tem o palco. Agora precisa das líderes pra reger esse jogo.
- Bia Gomes marca golaço com lambreta e garante o título em final eletrizante
Com jogada de cinema, atleta brilhou na grande decisão ao limpar a marcação, aplicar uma lambreta e finalizar de bico para dar a vitória ao seu time Por Fernando Antônio para Sport News Radio Créditos: Fernando Antônio Final não é lugar pra amador. E Bia Gomes mostrou que nasceu pra decidir. No jogo mais importante da competição, ela guardou o melhor para o fim: uma pintura de gol que já entra direto na galeria das obras-primas do futebol feminino. Aos olhos do torcedor, foi rápido. Mas, no pé da craque, foi coreografia pensada: driblou a primeira marcador com naturalidade, foi à dividida como quem sabe o que quer e, no instante seguinte, fez mágica. Deu uma lambreta desconcertante, invadiu a área e, com a ponta da chuteira, estufou a rede num chute de bico. Pura arte. E título garantido. Na comemoração, a equipe inteira correu pra ela. Não era pra menos. Bia Gomes decidiu com ousadia, coragem e talento. Um golaço que traduz exatamente o espírito do futebol: liberdade, beleza e decisão. E como disse um torcedor na arquibancada: “Gol assim, nem no videogame”. Créditos: Fernando Antônio A conquista aconteceu na tradicional competição interna do Colégio Madalena Sofia, em Maceió, que mais uma vez brilhou na organização do evento. Com ginásio lotado, estrutura impecável e muita vibração vinda das arquibancadas, a escola mostrou que o esporte é ferramenta de união, inclusão e desenvolvimento. E Bia Gomes, com seu talento, tornou esse dia ainda mais inesquecível. Créditos: Fernando Antônio Beijo, abraço, saúde, fique com Deus e até a próxima...












