O que representa cobrir uma final de Libertadores? O sonho e o desafio do jornalista esportivo
- Fernando Antônio

- 5 de nov.
- 1 min de leitura
Fernando Antônio abre o coração sobre o credenciamento e o significado de estar em Lima.

Cobrir uma final de Libertadores não é apenas estar num estádio. É atravessar fronteiras com a alma carregada de fé, com o caderno nas mãos e o coração acelerado. É entender que cada linha escrita é um pedaço da história viva do continente.
O jornalista esportivo que chega a uma decisão como essa carrega muito mais do que credenciais. Carrega o peso da caminhada — dos campos de terra batida, das transmissões de rádio feitas com improviso, da paixão que nasceu lá atrás, quando a bola ainda rolava na várzea.
Estar em Lima é mais do que um sonho. É uma missão. É representar o jornalismo que ainda acredita que o microfone pode contar histórias humanas, que o repórter pode ser ponte entre a emoção e o torcedor. Não é fácil. Há o custo, o tempo, a incerteza do credenciamento. Mas há também a chama que nunca apaga: a vontade de estar lá, ver com os próprios olhos e sentir que o trabalho vale a pena.
O Sport News Radio nasceu pequeno, mas nasceu verdadeiro. E verdade é o que mais falta em tempos de manchetes fabricadas. Por isso, cobrir a final da Libertadores é mais do que uma meta — é a consagração de uma trajetória que começou na beira de um campo, com o sol de Marechal Deodoro refletindo nos sonhos de um jornalista que sempre acreditou que o futebol podia ser poesia.




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